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segunda-feira, 31 de outubro de 2005 ... diz: Ei, Coleguinha de Minas! Coleguinha de Minas diz: Ué, não quer mais ser um fusca, não? ... diz: Não, agora quero ser infinito...
Enviado por Ban
às 09:12
sábado, 29 de outubro de 2005 passar uma tarde em Itapuã, no sol que arde Itapuã...
Rua Nova esperança, Edifício Areias de Itapuã – Itapuã
Lembre me de nunca mais voltar nesse endereço, por vários motivos! 1- Judas não tem intenção de pagar bem quem achar as botas dele 2- Não quero viver topando com o cão chupando manga 3- Não virei barco a vela pra precisar estar sempre onde o vento faz a curva. Eu compro um ventilador, obrigada. 4- Se eu quiser morar numa roça, vou pro Iuiu. Pelo menos lá eu não pago aluguel! Eu não imaginei como fácil minha jornada de encontrar casas pra alugar, mas não pensei nela como algo impossível de se realizar... Pelo amor de Deus, alguém me resgata desta idade!!! Olha que contradição dos infernos: Preço de imóvel pra venda é totalmente normal, eu diria até acessível!, e se compara diretamente com o mesmo nível de imóvel em guanambi – uma cidade sem NADA pra fazer e que nem água tem. ... mas nem isso tira o charme daquele lugar. *estalar de língua* Detalhe! Voltando: o preço de venda é absolutamente normal, mas de aluguel é um disparate! É um assalto à mão armada!!!! Isso sem contar que ainda estamos em outubro e que os apartamentos e buracos pra se alugar nesse mukifo de idade já estão com pensamento em temporada!, ou seja, tudo com o preço elevado à décima potencia e somente para o verão. Que esse povo pensa da vida, hein? Ganham 6.000 R$ Por três meses e passam o resto do ano com seus imóveis vazios... é o máximo pensamento pobre e mesquinho que já vi! Aliás, não sei pq estou falando isso já que o ser humano não mais me impressiona... Eu só queria alugar meu apartamento, sem muito charme, pq não?, onde eu ia ... onde eu ia... Ah, onde eu ia morar, ora essa! Hj vou pra casa de Ricardo, vide link, é, talvez Brotas seja minha solução... ... é, eu acho que Vinícius e Cayme tinham fumando uma maconhazinha vencida. Mas gosto não se discute! Enviado por Ban
às 10:25
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Um dia eu tive um sonho estranho...
Sonhei que todas as ruas que andava eram escuras Que os gatos uivavam pra lua E que os livros liam as pessoas Que as palavras eram ditas ao contrário Que éramos olhados por dentro Que as esmolas eram jogadas ao vento Para que pássaros famintos apanhassem Milhos eram jogados em frente das igrejas Para que pessoas com lamentos tristes Matassem sua fome E semeassem a desilusão... Sonhei que carros andavam de ré Deixando pessoas à frente, no que foi Voltando pra buscar o que é Que as crianças tinham asas Que os porcos tinham voz Que as galinhas tinham braços E que todas as pessoas tinham casas Que o quadro negro era negro Que racismo se aprendia na escola Onde brancos eram minoria Sonhei que a morte não existia Que as flores nasciam murchas Que os anjos tinham chifres E que demônios tinham sombras Sonhei que espirro tinha cor Que o arco-íris era prata Só prata E que ouro só tinha no céu, e não causava dor Que as nuvens tinham gosto Gosto de chocolate branco Pq chocolate ao leite, só no litoral Nas águas geladas do mar Sonhei que madre Tereza sorria Dos brinquedos de irmã Dulce Junto com Leocádia E John Lennon E Jesus Cristo Sonhei que a paz não era sonho Que o sangue era de borracha E lágrimas de diamante Sonhei que as estradas eram caminhos Que portas eram passagens E que janelas eram pontes... Sonhei que estava sozinha Andando por ruas sem chão À procura... Sonhei que o som de seu silencio me ensurdecia E que cada sílaba de suas palavras me libertava. Enviado por Ban
às 16:53
15:25
. 15 msgs na caixa de entrada. Ou seja, nenhuma msg Nova! dois segundos e 3 f5 depois: . 15 msgs na caixa de entrada. Ainda... NADA! terceiro segundo depois: .10 mensagens novas na caixa de entrada .5 e-mails em massa Mamãe vai me matar... Pq as caixas de entrada são tão detestáveis qdo ela quer* Será que ela nao tá vendo que eu preciso da resposta pra Mamãe nao me matar* alguns minutos depois, de segundo em segundo um f5 E Nada! isso é pq eu já tava assim desde as 14... e esse e-mail que não chega* Enviado por Ban
às 16:25
terça-feira, 25 de outubro de 2005
Meu cabelo deu um nó e se quebrou.
Pode ter sido pq eu tentei, insistentemente, forçar um pouco mais para que, forte, o nó não desatasse. Pode ter sido, também, pq sem paciência pra tentar da maneira correta, tentei desatar com a tradicional ajuda dos dentes. Pode ter sido, também, por desgastes ocorridos por fatores alheios a minha vontade, aos meus atos. Bem, ele poderia, inclusive, ter caído por causa da alergia que tenho a tintas de cabelo sem se quebrar. Ainda assim haveria a perda. É hora de deixar de me culpar pelo rumo que as coisas tomam, e de procurar culpados também. É hora de experimentar o doce gostinho das coisas acontecendo, cada uma a sua vez, a sua hora, e, quem sabe sonhar com a hora de ver um cabelo desgrenhado aparecer em minha frente, depois de uma espera angustiante. Seja ao lado da sra Engraçada ou de minhas irmãs que eu amo e que compreendem tão bem a importância desse momento!* ... e por falar em cabelo, o meu ta na hora de cortar! Sem meias metáforas, sem medo de mudança, de perda de elo, de contato... *devaneios. Pq não tê-los?
Enviado por Ban
às 16:07
segunda-feira, 24 de outubro de 2005 o blog é meu, eu escrevo qtos post eu quiser!!!! Talvez seja por isso que sou assim.... Meu tio mais velho tem nome de laboratório de fabricação de remédio para vermes e participou de uma pequena parte da criação de um de meus seres humanos favoritos. Minha tia mais velha é uma enfermeira maluca, rs, que nos deu um tio que eu adoro e que liga chorando de preocupação pra minha avó qdo ela ta doente Aqui é o lugar de Mamãe, mas ela não é minha tia... A minha tia que vem depois de Mamãe já foi... Aqui merece um capitulo à parte: : ela nos deu um tio maravilhoso que eu adoro! : ela gostava de ajudar sem olhar a quem : seu nome tem som de duas letras : contava excelentes piadas : era muito, muito, muito engraçada : era uma pessoa simples : não me lembro de ter brigado tanto com alguém : as melhores reuniões eram na casa dela – hj em dia não temos mais reuniões... : lidava com doidos como ninguém! : com crianças e velhos tb... : sempre fazia aniversário surpresa pra todo mundo – no meu, sempre távamos brigadas. : deixou de se preocupar com ela mesma, até na hora de ir : é dela o meu jardim... Agora vem minha tia chata! Sim, ela é chata mesmo... Fala que Luann gosta mais dela, fala que os meus cachorrinhos obedeciam só ela, fala que só quem alimentava minha gata era ela... O nome dela é um só mas são dois. O único nome que pode ser lido de duas formas, Amém! Essa minha tia é crente. Evangélica. Sabe daquele tipo de crente que já fez tudo no mundo e que hj teima em dizer que foi libertado por Jesus só pra criticar quem hj faz as mesmas coisas que fazia antes? Maneira mais esquisita de admitir um erro, eu hein! Ela foi simplesmente a mulher mais linda e desejável de Guanambi, eu me lembro... Ele é bem magrinho, esse meu tio. E tem dois nomes de verdade. Ta cheio de cabelos brancos que insistem em dizer que é por causa de sua genética mas que eu acho que é por causa de sua ansiedade. Ai meu Deus!, isso me fez lembrar que vou ter que pintar os cabelos com freqüência em breve... Vou ficar careca!!! *panico* É uma pessoa que, como minha tia que já foi, se importa antes com o mundo inteiro e depois consigo mesmo. E come como um leão, como eu e como minha tia que já foi... Esse meu tio tem nome de ditador alemão. E nome de meu bizavô materno, que eu me lembro mas não me lembro bem. Adorava ficar horas no telefone, escondido de mamãe, passando trote! E eu adorava ficar vendo. Aliás, eu adorava tudo que se relacionava com ele. Foi com meu tio que tem nome de ditador Alemão que eu me perdi na mata. Agora vem ele!!!! O pai de Luann!!!! Pensa numa criatura ranzinza, pensa! O resto de parição, como mamãe e os outros costumam dizer. Vive no meio dos seus bichos, principalmente depois que, aos 22 anos, perdeu a visão por causa de uma mutação genética que é pouco conhecida e que foi descoberta por um senhor de sobrenome Léber. Ele é mais novo que eu e está com meu cd Balance do Van halen que eu simplesmente Amo. Seremos comadre e compadre pq, com muito orgulho é que eu digo que, vou me batizar apenas pra ser madrinha de Luann. Esse meu tio tem o nome de meu avô! Enviado por Ban
às 15:25
O resultado do referendo nunca ia mudar nada mesmo!
Ninguém corre mais risco algum – a TPM passou...
Mas o que não quer dizer que eu não tenha ficado puta de raiva por ter de sair ontem pra justificar um voto que eu não tinha a mínima intenção de dar. Lógico, nunca ia mudar nada... Mas eu não fiquei puta pq pessoalmente odeio Lula, não, não foi isso... Foi pq tava estudando calculo, e, tinha acabado de entrar num ... bem, chamamos de Lupi, mas não sei como escreve, se é assim mesmo ou quá! A questão toda foi que sair me fez, literalmente perder o fio da meada... Agora, vou ter de pedir ajuda a um de meus colegas – homens, só são homens – pra ver se sano minha dúvida. Ontem a pessoa que mamãe insiste em chamar de Paulo César e que contribuiu diretamente para a formação do feto que se chamaria Aimè e acabou se chamando Fernanda ligou lá pra casa. Detestável saber como hj sou indiferente a ele. Deixei lá o celular tocando até que Paulinha perguntou se eu não ia atender. Óhhh! Eu já amei tão incondicionalmente esse homem que cheguei a colocar o nome dele em minha pobre e careca irmãzinha do meio. Ta, eu queimei o cabelo qdo ela nasceu, mas quis mostrar amor a ele dando o nome, não a ela... Rs. Hj não é mais assim, hj sinto ciúmes de Paulinha só de vez em qdo e meu pai me envergonha... Pois bem!, não atendi ao celular, se Paulinha bem quis ela que levantou e foi ver o que ele queria. Foi aí que fui estudar... era cedo mas eu já tava desperta mesmo! E o sentimento que tenho hoje por ele me faz pular qualquer muro só pra não ter que precisar dele. É, às vezes as pessoas Têm um efeito estranho sobre nós... Nota: To ridiculamente feliz. Com um sorriso horroroso na cara. To bem mais parecida com uma vaca de presépio que comigo mesma. É verdade que eu preferia parecer com um porquinho, aquelas criaturas adoráveis e rosas, com o narizinho de tomada mais gracioso que se pode existir! Mas o sorriso das vaquinhas é mais bobão! É assim meu sorriso, bobão! Hum... Não era hj que eu deveria ter um texto legal já que o Mago me deixou lá *E essa droga de interrogação que ainda não funciona* Não sei o que dizer... Ah, obrigada é um bom começo, né! Bem, não sei o que todo mundo espera, então, me lancei em queda livre neste texto, ao natural. (...) Se eu vejo um papel qualquer no chão tremo, corro e apanho pra esconder medo de ter sido uma anotação que eu fiz que não se possa ver (rs) eu gosto de escrever! Mas... Mas eu sinto medo, eu sinto medo! (...) Paranóia – Raul Seixas Enviado por Ban
às 09:49
sábado, 22 de outubro de 2005
Toda vez que me sento na frente deste computador tenho vontade de parti-lo em um milhão.
É a única fuga que não me dá rotas e que não tem um destino. E que me leva a pensar que ficar, já, algumas noites sem dormir é uma saída melhor. Mesmo sabendo que à noite dos demônios são mais assustadores. Mesmo tendo de estar de óculos agora pois minhas olheiras mostram o que eu to tentando esconder. Mesmo com os silíos molhados borrando a lente dos óculos. Enviado por Ban
às 09:46
sexta-feira, 21 de outubro de 2005 Meu avô é uma figura, minha avó é uma história. “sabiá fugiu do terreiro, foi cantar lá no abacateiro...”
... e a menina chorava. Uma vez, pensando na dor que minha avó sentia e na mulher que ela nunca deixou de ser, me arrisquei a dizer que a mulher, depois que se torna mãe, perde o direito de morrer. Nair Lopes, minha avó, Mãe. Ela é simplesmente a mulher mais forte e fantástica que ousei conhecer em toda minha existência! De origem e criação humilde e simples, Mãe, como todos os netos têm costume de chama-la passou por tantas coisas que às vezes me recuso a acreditar. É, eu tenho uma história pra contar... mas temo que ficará pra uma próxima! Hj eu quero apenas dizer o quanto ela me ensina, o quanto me faz querer ser melhor a cada dia. Hj quero falar de quando eu ficava doente, triste, confusa, descia pra casa dela... agora estou há 810 km, não dá mais pra descer... Agora eu me encolho na cama e espero o choro chegar, mas o choro que vem é de saudade dela, é a falta do colo, das palavras que sempre ouvi, da comida caseira que ela me chamava na escada pra comer só pq sabia que eu amo e que ia me deixar feliz! Ou do dia em que, quando sentia que a indisposição tava difícil de agüentar, me chamava na minha janela, no meio da noite, apenas pra que mamãe não acordasse sobressaltada. Ou quando ficava comigo, eu chorando, até tarde da noite dando remédio pra meus cachorros mesmo não tendo tanto carinho assim pelos bichos. De quando eu preparava alguma coisa interessante na cozinha e levava pra ela elogiar e que ela nem chegava a comer pra poder tirar um tequinho pra cada um de seus filhos marmanjos provarem. De quando, em criança, ela fazia tranças nos cabelos de Paulinha pra não se embaraçarem e, por me ver querer também, amarrava com fitas meus poucos fios, só pra me ver alegre. De quando, mesmo com sua idade, fazia doces de leite pra gente comer. De quando emprestava suas panelas pra fazermos comidinha. Quero falar do quanto ela sofre hj guardando pra si... Que pegava meus livros pra ler mesmo... Do quanto me faz falta, do quanto me dói estar longe dela, do quanto quero ser igual a ela e não temer nada, nem ninguém. Ninguém pisa no calo de Mãe, ela não deixa... Nascida e criada no campo, com uma educação suficiente apenas pra lhe alfabetizar, sabe muito mais que muita gente que conheço. Sabia. Palavra que define D. Nair. Uma mulher forte com a sabedoria de quem vive muitos anos e que sabe reconhecer a relevância de cada fato, a importância de cada pessoa e circunstancia. É uma mulher que eu amo demais e que sofro de saudade... Não posso escrever mais... “... vem cá, sabiá!, vem cá!” Enviado por Ban
às 11:16
quarta-feira, 19 de outubro de 2005 Que faz supirar até num dia sem inspiração ... É quando você suspira... Quando sonha acordada Quando uma bronca lhe faz feliz Quando a timidez não é barreira Quando longe, ta perto Quando perto, ta dentro Quando dentro, não sufoca. É quando você quer mais e sempre há espaço Quando você ri pras paredes Quando um mesmo nome habita a cabeça, a boca e o coração Quando nada nem sempre é nada Quando o vazio é apenas um espaço Ou saudade Ou vontade de chorar Que passa.... É quando tudo é mais que todas as coisas Quando se anda sozinha e com ele Quando não estando, você vê Quando um metro é apenas um impulso para o abraço Quando um quilometro é ansiedade Quando uma boca é um convite E quando o convite não precisa ser feito Nem aceito... É quando um grito não é um lamento Quando um quarto não é dormitório Quando um olhar acalma Quando a calma alimenta E quando o alimento satisfaz... É quando não se explica E explicando se confunde E confundindo se quer mais E sempre mais. E mesmo sem notar... E mesmo sem falar... P.S.: Sem ps! Acho que vou tirar a caixa de comentários... Pelo menos por hj! ;P Enviado por Ban
às 08:50
terça-feira, 18 de outubro de 2005 Talvez fosse melhor se pensássemos que sempre ha algo pra aprender e parássemos um pouco pra ouvir...
É , pelo menos, a terceira vez que eu to dizendo que aqui ia ter um post que já foi escrito há algum tempo de algo que já venho sentindo tb há algum tempo, mas que penso que isso pode esperar um pouco mais, dada minha atual situação de revolta.
Em minha reles opinião, arrogância é o pior defeito do ser humano. Muito pior que a mentira, muito... Às vezes chego a entender pq uma pessoa mente, e sinto pena. Mas nunca, em minha vida inteira, vou entender o que faz uma pessoa pensar que é melhor que outra! E foi isso que me fez querer esperar mais um dia pra postar um texto que tava adormecido nas veias de meu corpo... Essa semana, em minha faculdade, assistir aulas será algo totalmente facultativo. É que está tendo a Semoc – Semana de Mobilização Cultural, e, na maioria das salas tem o que eles resolveram chamar de sessão de comunicação. Meu amado idolatrado salve-salve (e que aprendeu meu nome) professor de Álgebra nos levou à sala 35 para que pudéssemos participar da sessão de comunicação cujo tema era Inclusão Digital e Criação de Softwares, que teria um grupo bem homogêneo de recém graduados, pós graduando e um mestrando para ministrar. E um soberbo mestrando em Educação à Distancia fazendo parte da platéia. A parte de inclusão digital, não posso mentir, foi a que mais me agradou, pois, em quatro anos no NTE 12 tive contato direto com esse tipo de projeto, a exemplo de um que, me entristece falar, tinha algum tempo que não ouvia nada a respeito – o Gesac. Pelo jeito não agradou só a mim, pois, pra graduar-se a distancia, é admissível que se use o a tecnologia como mediadora e facilitadora desse processo. Talvez fosse necessário eu falar um pouco sobre o NTE e seu papel frente a inclusão digital, mas talvez seja melhor eu ir direto ao que me fez mudar tão bruscamente de idéia e não postar meu texto escrito desde quinta... ... eu só queria saber o que leva aquele peso morto de sobrenome arrogância a pensar que eu nada teria a acrescentar àquela discursão. O numeral um que precede a palavra semestre e define a minha posição na hierarquia estudantil e que, mesmo sem querer, degrine minha imagem em Sessões de Comunicação cujos participantes já tive a felicidade de falar a respeito *interrogo* O fato de ele e somente ele estar fazendo mestrado com pesquisa voltada para a educação à distancia *interrogo* PÁRA TUDO! Mas não é exatamente esse ponto que o torna capaz de saber o que, ao que me parece, somente eu tinha a acrescentar *interrogo* Eu, que diversas vezes quis falar da inclusão digital mediada pelos diversos NTE´s à qual chamamos de Informática Educativa, onde o professor é capacitado no uso pedagógico dos computadores e transforma- o numa preciosa ferramenta de trabalho. Nosso futuro mestre em Educação à distancia parece-me um pouco desinformado nesse sentido, pois, não me pareceu ter conhecimento da informática educativa e falou do professor como um ser abitolado que tem medo de perder seu lugar para um computador. Eu, que por diversas vezes quis falar da graduação à distancia em Letras que é um projeto da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, IAT – Instituto Anísio Teixeira -, NTE´s – Núcleos de Tecnologia Educacional – e Unifacs – Universidade do Salvador, em que o Multiplicador Docente dos NTE´s são mediadores dos professores da rede pública de ensino em suas aulas à distancia. Para quem não conhece, o multiplicador docente é um profissional na área de educação especializado em Aplicação Pedagógica dos Computadores. Meu ilustre colega de sobrenome arrogância parecia não ter conhecimento desses fatos quando desacreditou completamente, diante de todos, o profissional que se gradua à distancia. Sim, admito, meu conhecimento no assunto é tão limitado qto permite minha ignorância, mas sem conhecer fatos que sejam realmente relevantes ao assunto, eu ouço. Quer venham de um doutor, mestre ou estudante de primário. Se Vierem de uma educadora da estirpe de Elenice Abreu então, tanto melhor! E foi ouvindo-a que aprendi a ouvir... Enviado por Ban
às 11:26
segunda-feira, 17 de outubro de 2005
Estávamos conversando efusivamente qdo de repente, paro de ouvir sua voz. Chamo por mais duas ou três vezes e a única resposta que tenho é o som mudo do silêncio.
Depois, ouço o gluuuup da perda de conexão e então olho pro visor: 1 hora e 45 minutos. Não, o tempo pra mim não é nenhuma surpresa, a única coisa que poderia me surpreender é o quanto eu ainda tinha pra falar e o quanto gostaria de ouvir. Qdo eu era mais nova, lá pros 7, 8 anos de idade, quando ainda não tinha telefone na casa de meus pais, sempre que ia na casa de meus avós, me impressionava! Como era que podia falar com minha avó, lá em Itabuna, apenas por aquele aparelho que tinha uma roda com números no meio e um fone mais esquisito que qualquer outro objeto que eu já tinha visto? Quanto de tempo, parado, sozinho o homem gastou pra criar aquilo? É mesmo de verdade ou apenas sai um gás que produz algum tipo de alucinação de dentro daqueles buraquinhos pretos e sinistros do fone? Sei que pensei a mesma coisa a respeito da televisão, mas não me lembro em que altura de minha vida. Uma coisa eu tenho certeza, devia ficar horas a fio, boquiaberta de frente praquela caixinha do demônio me perguntando qdo viria o príncipe encantado e tiraria todas as pessoas que estavam, de alguma forma, enfeitiçadas e presas lá dentro. O computador não tinha nada demais preu pensar... Eu sabia que era meu pai que mandava ele fazer coisas magníficas qdo ficava, por horas, sentado em frente dele. Eu adorava qdo ele colocava meu nome completo no alto do monitor – zás! Monitor que era, nas horas vagas nossa televisão. E virse-versa! – e fazia descer letrinha por letrinha... O mistério do computador era meu pai, por isso, nunca gastei muito de meu tempo – ou minha saliva – com ele. Voltei a pensar no telefone quando, assistindo o Xou da Xuxa (era assim que escrevia, né? Achoq eu era, pq era tudo com x!) vi a Rainha dos Baixinhos – hauhauah! Tanto tempo que não vejo essa expressão! – ir atender a uma ligação no scarpin vermelho que ficava ao lado daquele mar de cartas que ela recebia. Antes de mais nada, quero que todos saibam que, eu me arrependo, sim!, de saber que lá dentro ter uma carta minha e aquela infeliz nunca ter lido! Unf! O Scarpin... Bem, eu já pensava no telefone, em como o homem podia!, ai, me vem Xuxa com aquele sapato de salto 15 pra fazer o mesmo que a geringonça – que já tinha lá em casa – fazia! Eu precisava de um daqueles, decididamente! Se era preu ter dúvidas da capacidade do homem de criar algo que me fizesse comunicar com pessoas há centenas de quilômetros de distancia, contando que elas tb tivessem o tal telefone tb, eu queria ter essas dúvidas usando, ao ouvido, um scarpin vermelho quinem o de Xuxa! Ou era preto? Bem, não importa se vermelho ou preto, o importante é que preto era a cor de nosso primeiro sem fio. Já tinha desistido – ou me envergonhado – de me impressionar com as façanhas do homem de transmitir dados, imagens e sons por fios. E por sistemas sem fio tb. 1998 descobri o ICQ. Pronto!, a conta de telefone era o limite! Era dia e noite, noite e dia conversando em tempo real com pessoas de sei lá de onde! Até que lá pro dia 28 do mesmo mês chegou a dolorosa conta de telefone. Fiquei mais impressionada com a quantidade de dias que eu ia ter de ficar sem usar internet que com as maravilhas que ela ia fazer. Me entreguei, exclusivamente, ao quake, meu fiel e adorado companheiro! Só que eu só tinha o um, passei todas as fases e não tinha mais graça. Voltei a ter tempo de sobra pra cabeça desobediente começar a pensar em como diabos o homem poderia ser capaz de fazer as coisas que ele fazia! Um telefone sem fio, onde já se viu???eu lá em guanambi, Rose em curtiba e conversávamos como se estivéssemos frente a frente! Não, exagero de minha parte, conversávamos como se ela tivesse trancada no banheiro e eu vagando pela casa – já que o telefone era sem fio e eu tinha, sim!, a liberdade de fazer isso! Depois veio o celular. Não eu não gostava... era uma cópia, lógico, melhorada do telefone sem fio. Melhorada e mais cara. Mas era cópia! Não era idéia original! Não dei muita bola pro celular... Até ter o meu, he he he! Hj eu não me impressiono, como antigamente, com as novidades tecnológicas. Me fascino! Como a web cam... Coloquei sei rosto pra preencher toda a tela do monitor, coloquei minhas mãos sob o queixo e fiquei lá, olhando... admirando. E se eu abrisse a minha boca pra proferir algumas palavras mal criadas ia ser obrigada a me envergonhar disso, pois, por mais que eu esquecesse, era uma conversa com áudio tb! É uma pena, mesmo internet... fugiu! Rs, é uma pena que mesmo não sendo dial up a internet, mesmo se aproximando ao máximo do que acontece em tempo real é fria... Na hora que se manda um beijo, a imagem congela e vc espera que, por segundos que seja, aquele rosto possa transpor as barreiras do virtual e ficar ali, em sua frente com temperatura normal a 37°, com cor natural, talvez corado, talvez um pouco pálido, com olhos um pouco vidrados por causa da noite mal dormida mas com um brilho de felicidade... Mas a imagem congelou não por nenhum artifício usado pra guardar a cena do beijo, é que como a ligação caiu, agora foi a vez da conexão. Uma tarde toda e ainda tinha coisas pra ver e pra mostrar... Enviado por Ban
às 09:54
sexta-feira, 14 de outubro de 2005 eu bem que podia linkar cada blog por assunto, né? Mas não, vou acabar desmerecendo alguém!
As pessoas têm escrito sobre referendo de armas, sobre feriado de dia das crianças e sobre... ah, no geral as pessoas têm falado sobre as coisas que o mundo fala.
Eu não, eu so falo o que meu coração fala. No referendo das armas, se eu tivesse disponibilidade de ir no Iuiu somente pra votar, votaria não. Não, não tenho armas, não tenho nada a favor delas – nem contra – mas acho que os direitos têm de ser preservados e, não acredito que vai mudar nada se proibir a venda de arma – quem quer matar, mata de qualquer jeito. No mais, se eu soubesse argumentar, taria fazendo direito pra ficar rica como advogada. Se bem que eu não sei matemática e to fazendo informática... Façamos de conta que eu não disse isso! Por um bom tempo – pelo menos 6 meses – fiquei sem tv ou som em casa, ou seja, praticamente alheia às coisas que aconteciam no mundo. Perdi tudo que foi fato relacionado ao mensalão e, pra dizer a verdade, não sei nem quem é Marco Valério e por que diabos a mãe dele inventou de pôr esse nome nele, mas... que seja!, hj eu tenho tv e saber que o rio negro ta morrendo me perturba! Me perturba não ter sabido disso, me perturba pq eu amo água, me perturba pq quero ter um filho um dia e não quero deixa-lo presse mundo e, por ultimo e não menos importante, me perturba pq Natallye ta querendo fazer um blog ecológico!!! Já até escolheu o nome – Natallye in Natura – e quer fazer uma festa de estréia, - sim, como as novelas da globo – e vai doar todo dinheiro pragulma instituição que limpe o plante, pelo menos. Eu disse que o mais urgente seria ela subornar São Pedro pra que ele faça chover lá perto do rio negro. Mas de minha terra, ninguém fala? Pq que ela se compadece dos ribeirinhos do Negro e não dos do São Francisco? Pq as pessoas morrem de fome em minha região, as mães se separam de seus filhos pra não vê-los morrer de fome e Guanambi só sai no jornal nacional qdo dá guarita pruma quadrilha de assaltante de banco? Pq o fome zero não chega lá, em Iuiu? SE bem que não acredito que chegue em lugar algum... Mas pq... Minhas lembranças, não de infância, pode ser do ontem... Tem quase 10 meses que saí de Guanambi e que ainda não voltei, mas sei que não mudou muita coisa, sei que na beira daquela Br que me esqueci o número, as casas das pessoas chamam – se barracos, que o vão entre uma madeira e outra dá, tranqüilamente pra passar uma criança de 10 anos, que não tem mais que o aspecto de uma de 6. Que no frio, eles improvisam com lonas. Que na seca, eles improvisam com fome... Não há nada pra improvisar, talvez nem o sonho... Talvez nem se sonhe mais... Não, eu não sou insensível à situação das pessoas que moram à margem do rio negro, com as vitimas da tsunami, com as do terremoto lá da índia, ou da enchente ... da onde mesmo?Ah, sim! Lembro que li em um blog, o Katrina! Não, se pudesse, ajudaria cada um deles! Mas somente depois que eu colocasse um pouco de cor nos olhos dos que não sabem sonhar... Enviado por Ban
às 09:39
quinta-feira, 13 de outubro de 2005 Eu não conseguia te alcançar.... Eu não conseguia te alcançar.... Corria mas estava sempre há muitos metros atrás. Chamava por seu nome mas não conseguia me fazer ouvir. Vc sempre a minha frente E andava rápido E sem olhar pra trás E eu, na tentativa cega de te alcançar E não conseguia... Mas as portas existem! E como são belas as portas do passado e os momentos em que temos de fecha-las! E foi no momento de deixar o passado do lado de fora da porta que me permitiu entrar. E foi na tentativa de continuar dormindo que acordei... * Feriado – dia das crianças! Fui pra casa de Ricardo... Pôxa, tinha tanto tempo que não ia lá, que não ouvia Simon and Garfunkel, Everly Brothers, Oasis, You´ve Got to hide your love away na voz de John... que não via Ricardo sentar no sofá, olhar pros lados com seu olhos miudos e inocentes e começar a tocar you´ve got to hide your love away. Pra mim. Não importa o que todos digam, é pra mim! Sou eu que amo aquela música mais que qualquer outra – é pra mim! Fazia tanto tempo que não ia lá que quase me esqueci da singularidade daquela casa. Lá parece que o tempo passa de maneira diferente, que o vento sopra diferente... As pessoas de lá são diferentes, sentimentos são diferentes – ocorrem de maneira mais intensa, ao mesmo tempo que tão lentamente que lhe faz capaz de saborear cada segundo deles... Eu gosto de lá Das pessoas de lá * e foi na tentativa de continuar dormindo que acordei...
Enviado por Ban
às 09:06
terça-feira, 11 de outubro de 2005
Hj de manhã vi uma menina que me chamou a atenção: aparentemente 12 anos de idade, mulata da pele cor de café fresco e um olho azul da cor desse azulzim da da barra de... de ferramentas do menu iniciar?, do xp, ou seria... bem, azul da cor dessa barra aí que ficam as janelinhas em uso, acomodadinhas. O outro olho era preto.
Tenho certeza que ela se assustou comigo... Aliás, estou assustada comigo mesma!, nunca mais olho do jeito que olhei pra ela pra ninguém... Eu odeio Rubem Alves. Ele tem 70 anos e escreve tudo o que eu penso e que nunca tive a ousadia de escrever! Eu odeio Rubem Alves. ... E, Menin@!, me impressiona sua intuição! Como descobriu? tocaria seu cabelo... penso nele despenteado, livre. livre como o que sinto, como o que não sei explicar.... Hj eu queria fazer desenhos com as núvens. ver cachorros como um dia vi. imaginar que coelhos nunca ficariam cegos pq comem cenouras. esperar a cheia de um rio pra ver o que ela pode fazer. sempre pensei que se me apaixonasse seria asssim: que deixaria de comer cenouras, pois deveria estar cega pro mundo ao meu redor. Cega pro que não fosse corações em nuvens, mãos se apertando, e flores macias de algodão. imaginei que a paixão seria tal qual a cheia do rio que nunca vi mas que tanto ouvi falar: turbulenta e devastadora. E que traria consigo cobras, lagartos e jacarés de rios que passaram. Mas tb traria, mesmo arrancadas, flores de outros campos. hj eu queria fazer desenhos com as núvens...
Enviado por Ban
às 08:13
segunda-feira, 10 de outubro de 2005 pras o cegos - quinem meu irmão - aumentei a fonte! :P
Na sujeira, um único copo limpo, lhe é suficiente.
Nos é suficiente... É uma das coisas que os ser humano mais têm de divino – o dom de ser criança. Não adianta, por mais adultas e repensadas que sejam suas atitudes, dentro do coração ou da mente existe uma criança que a faria no primeiro impulso. Por mais sensatos que sejamos, uma vez ou outra, vamos ouvir aquela vozinha vacilante e sorridente nos dizendo que é hora de parar e sonhar. Por mais independentes que sejamos, aquele único sorriso, dentre todos, vai nos desarmar. Uma lágrima ainda vai rolar, por mais força que vc tenha, qdo sentir dor. Esteja vc entre todos que lhe feriram ou encolhida no canto do banheiro. E é na hora que essa lágrima cair é que vai sentir que dá pra levantar. Devagar, aos poucos... É contraditório como um símbolo da fraqueza é o que nos dá realmente força. É totalmente impressionante como são os adultos que fazem as crianças parecerem fracas, qdo, na realidade elas é que são inabaláveis. Uma criança tb sente dor e raiva. Mas sabe lidar com isso. Uma criança tb quer abraçar o mundo. Mas um único brinquedo é suficiente pra prender sua atenção. Mesmo pq mais deles lhe causaria confusão, e ela, em sua infinita sabedoria, sabe disso. Pq não sabemos? Pq insistimos em fazer / ser 10 mil coisas ao mesmo tempo? Pq temos vergonha de chorar, pq somos indiferentes, pq deixamos de rir, de fantasiar, de sonhar, de brincar? Quem disse que é ridículo falar sozinho? Se não for falar consigo mesmo – sua consciência – quem vai ordenar os pensamentos que estão em turbilhão em sua mente? Pq se anseia tanto por ser logo adulto, se a beleza está em ser criança? Temos duas fazes onde a inocência é natural, mas entre elas, vem a fase da luta, onde a dor sangra no peito e não deixamos que vejam, não deixamos que ajudem... Quero que um único copo limpo me seja suficiente. Quero chorar até soluçar, qdo tiver vontade. Quero ver as coisas com a esperança de quem nunca se machucou. E quero ouvir uma música qtas vezes me for necessário. Quero ganhar mais bolos de presente de aniversário. E quero cantar parabéns pra mim na frente do balcão de bolos do mercado. E rir disso. E quero me surpreender. E quero amar. E quero... Enviado por Ban
às 08:55
sábado, 8 de outubro de 2005 Nada existe de mais redundante que o sentimento. ...tb, nada existe de mais vago.
Enviado por Ban
às 08:33
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
É, hj é sexta feira, dia 07 ainda e eu to com um saldo de quedas em ônibus que seria suficiente pra que eu fique sem cair até, no mínimo, a primeira sexta de dezembro.
Anteontem à noite, cai em cima de um colega de faculdade, o vagabundo teve coragem de olhar pra mim, que vermelha procurava o buraco menor pra entrar e diz: - Hum.... Macio! Tenho certeza que isso é karmico! Meu Deus, que palavra escabrosa! É, mas eu tenho certeza que é uma dívida de vidas passadas ou coisa assim. Pronto!, taí a resposta pra minhas dúvidas! Meu problema não é de equilíbrio, é karma mesmo!!!! Em minha ultima vida eu era motorista de ônibus aqui em salvador! Só pra vc ter uma vaga idéia do que eu to dizendo, agora há pouco estive no CAB – Centro Administrativo Baiano – pra resolver umas pendências que o Estado tem comigo – não, isso não faz de mim uma pessoa importante! – e acabei de chegar aqui na empresa com o salto do sapato na mão. Não adianta colocar cuspi, não dá jeito! Eu sei pq eu tentei qdo inda restava uma lasquinha de salto colada no couro... Pensei em fazer meu saltinho de arma e tacar na cabeça do motorista qdo ele passasse. Pensei tb que ele poderia se transformar num belo celular que fizesse ligações de graça preu chamar um táxi e ficar conversando enquanto não chegava ao meu destino. Pensei tb que, no fim da corrida, ele poderia virar uma bela quantia de dinheiro preu pagar o táxi, comprar um sapato novo e pagar um excelente advogado pra processar as empresas de ônibus que deixam os motoristas muito mais que imprudentes andarem daquele jeito nas ruas! Das duas uma: ou eu não nasci pra ser pobre – andar de ônibus eu não sei e não vou aprender!; ou eu nasci pra ser tão pobre que não devia nem ter dinheiro pra pegar um ônibus... é uma dura realidade... tão cruel qto o fato de eu não ter acertado na mega-sena. Isso ta errado! Aliás, muita coisa ta errada. Tenho de culpar alguém... a quem? E onde é o guichê de reclamações? Qual o ramal sac???? Enviado por Ban
às 13:39
quarta-feira, 5 de outubro de 2005 - ouvindo Across the universe, Beatles -
eu sinto saudades como uma pessoa normal.
e dor, e raiva, e tenho orgulho, e choro, e fico vermelha qdo choro. e quando tenho raiva e quando rio. e quando fico com vergonha. eu como - como todo mundo. Talvez coma um pouco mais que todo mundo e engorde um pouco menos. Mas faz parte de minha estrutura completamente normal. Talvez um pouco baixinha. Talvez com um pouco de barriga. bebo pouca água. não gosto do gosto de leite nem de carne de carneiro. gosto de carne de porco. fico feliz qdo recebo um telefone que não é esperado. sinto saudades... acordo descabelada. às vezes, chego em casa tão cansada à noite que, admito, não escovo os dentes antes de dormir. às vezes, acordo com tanta fome que como antes de ecova-los. tenho dificuldades em Algebra e não tenho tempo de estudar. vivo fantasiando com coisas que não aconteceram. com as que um dia serão. com como poderia ter sido as que não foram. com as que nunca serão. me apego muito fácil. sinto saudades... adoro café. tenho duas orelhas e não uso brincos. sou curiosa - muito. estou com unhas grandes. quando escrevi isso, tava com os pés inchados - estava ha mais de 12 horas em pé. choro quando alguém briga comigo. queria ser forte, mas sendo fraca, sou pelo menos verdadeira. sou gente. Posso não ser das melhores, posso não escrever como gostaria, posso estar aqui, sentada, sozinha no canto da sala enquanto o professor diz algo engraçado e os alunos riem. Não chegou a mim... Posso ser o oposto de tudo que já viu - posso até não gostar disso - ou que espera, mas isso não faz de mim uma sombra. Não vago no meio da noite à procura de almas tão solitárias quanto a minha, não desenterrei um parente próximo pra dar um ultimo abraço, não tirei meu sangue e carrego num compartimento perto do pescoço, não dou a outra face pra apanhar, nãoserei enterrada ao lado de nenhuma obcessão, não me desfragmento quando desliga o celular. Continuo ali... ou em casa, deitada no chão, olhando pro teto enquanto lamento não ter ficado mais um minuto, não ter dito mais uma palavra, não ter apreciado o silencio certo... ou na janela do trabalho olhando o mar por cima... ou sentada na poltrona olhando pela janela do ônibus o campo grande lá fora, com suas grandes copas de árvores altas e solitárias, iluminado apenas por aquelas grandes lâmpadas, e, tentando me jogar, no que já foi pra que eu possa esperar o que virá. Continuo ali... ...e aqui. Nothing is gonna change my world...
Enviado por Ban
às 08:09
terça-feira, 4 de outubro de 2005
vou colocar uma foto da barra só pra todo mundo ver onde vou deixar de morar em breve...
Estou feliz! O sol está a pino lá fora, o calor ta infernal, já fiz meu relatório – que nem de longe está como queria que estivesse, mas, tenho que entregar hj, né! – e recebi minha prova de álgebra! A prova de álgebra tem os dois lados e, essa é uma história que merece ser contada: Eu tava crente que tinha zerado a prova, já tinha me acostumado com a idéia e nem sofria mais com isso. Só me incomodava um pouco o fato de não ter direito de fazer a repescagem que, só era permitida aos alunos que não zeravam. Peguei minha prova, levei uma piada massa do professor – ótima redação! – olhei rapidamente a nota (1,2) e dei pulinhos de alegria! Estou na repescagem, vou recuperar pq o coleguinha magrinho de barbixinha vai estudar lá em casa, os passarinhos vão ficar felizes, eu vou ficar feliz, o professor vai ficar feliz, todo mundo vai ficar feliz!!!! Então, o professor faz a chamada, falando primeiro os nomes dos alunos na repescagem, seguidos dos que ficaram abaixo da média sem direito a segunda chance e, por ultimo, quem tirou nota superior a 6. Eu fiquei no meio. Mas nem notei a diferença. A não ser quando... Não, vou fazer quinem Jack estripador, vou por partes! Totalmente infame, mas tenho direito, afinal, tirei nota superior ao esperado. E daí se foi inferior ao desejado???? Tenho um coleguinha – o que joga batalha naval comigo nas aulas de inglês – que tirou um notão, mas, definiu 4 X 4 como 8, e, errou tabela verdade... O que nos fizemos. Matamos o coitado. Aos poucos. Como a tabela verdade valia 1,5 e eu acreditava ter tirado 1,2, fui verificar o que tinha acertado e, tamanha foi minha surpresa qdo percebi que tinha tirado mais de 3! Não é lindo, mais de 3!!!! Não, não é tão lindo assim, estou fora da estatística que irá para a repescagem. Mas e daí? E daí que foi aí que notei... Tirei uma nota infinitamente maior do que a que eu esperava tirar!!!! Vou ter que me matar pra tirar 8 pra não ir pra final, mas tirei uma nota infinitamente maior do que a que eu esperava!!!! Em álgebra!!!! Ai ai... longos e infinitos sons de suspiros!!! Outro diálogo infame. Pq sim, ué! E pq sim virou resposta desde que pq não virou pergunta! Coleguinha confuso resolvendo problema de máquina de Von Newman: Pq vc limpou o acumulador? Coleguinha não tão confuso assim: Pq sim, uai! (esse coleguinha é mineiro) Coleguinha confuso resolvendo problema de máquina de Von Newman: ...! Coleguinha não tão confuso assim: E se tiver o número 8 no acumulador? Coleguinha confuso resolvendo problema de máquina de Von Newman: E se eu liguei a máquina agora? Coleguinha Não tão confuso assim: ...! Coleguinha confuso resolvendo problema de máuina de Von Newman: Pra quê limprar o acumulador??? Eu, que tava tentando aprender a matéria com a confusão de um e a... e com o outro: Pensa assim, Coleguinha, vai ser no mínimo por uma questão de higiene!!! e, sim!, eu falo muito rápido - e tenho histórias legais pra contar sobre isso - mas é que o que eu falo tem de acompanhar meus pensamentos, né? Enviado por Ban
às 11:08
segunda-feira, 3 de outubro de 2005
Ligação da Menina pra um cara que eu não posso dizer o nome:
cara que eu não posso falar o nome: Alô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alô, quem fala? A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alô, não tô ouvindo! Pensamento da menina: Lógico, anta!, eu não disse nada... Sorrisos internos. Muitos! .................................................................................................... cara que eu não posso falar o nome: Alô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alô, quem fala? A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alô, ta mudo! Pensamento da menina: Será que é pq eu to calada?? Sorrisos internos. Muitos! .................................................................................................... cara que eu não posso falar o nome: Alô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alôôô! A menina: ... cara que eu não posso falar o nome: Alô, quem fala? pensamento da menina: .ninguém fala. A pergunta correta seria quem tá aí? cara que eu não posso falar o nome: Alô, fala mais alto! Pensamento da menina: Será que dá pra falar mais alto qdo se está calada? tenho que treinar isso... Se tem alguém que consegue, tb quero conseguir! Sorrisos internos. Muitos! Sim, ela inda teve coragem de me ligar pra falar... Como já tinha experiência vasta em ligar pras paixões dela pra ouvir a voz, A menina me disse que o cara que não posso falar o nome é muito educadinho, pois, um outro, lá de guanambi, dizia dois alôs, falava três porras e desligava. Eu disse pra ela que era carência. Lógico, o carente é o cara que não posso dizer o nome, e garanti que ele ia passar o dia inteiro tentando saber quem foi. Mas que ela, como opção, nunca ia passar pela cabeça dele. Pelo menos ela não devia querer isso... Sabe qual é a coisa boa disso tudo? Daqui a uns dias, ela vai achar ele tao idiota que não vai amsi querer ligar pra ouvir a voz dele! Pq qdo eu quero ligar eu ligo? Qdo quero falar, falo? Qdo quero chorar, choro? E todo aquele controle que eu vivo dizendo que tenho, ele não vai aparecer qdo eu preciso deixar guardado só por mais um tempinho o que tô sentindo? Ligar qdo se tem saudade... Ah, pelo menos há verdade no que sinto... Meu Aniversário tá chegando, tô entrando em pânico... Tem coisa que melhor pra atestar que o ser humano ta vivo e é normal que ele estar com fome e não ter dinheiro pra comer? Dois buracos. Um no estômago e outro no bolso. Não, desta vez não sou eu... Enviado por Ban
às 09:45
sábado, 1 de outubro de 2005
O ser humano já nasce à procura de algo, sempre preenchendo aquela lacuna, tentando encaixar mais alguma coisa em sua vida que o faça completo.
Eu, na falta de achar uma palavra melhor, tô definindo esse sentimento de busca do ser humano como meta. Essa busca, e o que ela se tranforma, é algo mutável pralgumas pessoas, por exemplo, a meta de Paulinha¹ era um liquidificador auto clean, 3 velocidades - no mínimo - e com um design m]tão arrojado que ela pudesse colocar em cima da mesa da sala pra fazer parte da decoração. Lógico, acompanhado daquelas caixas de papelão que vieram do interior e do arbustozinho que ganhamos de meu amigo de faculdade. Agora, que já não temos mais arbustuzinho caríssimo roubado de um jardim, caixinhas de papelão, nossa decoração terá de se contentar com o liquidificador que Paulinha ganhou ontem. O Design dele não é lá essas coisas, mas Paulinha já tá à procura de uma nova meta, de um objetivo, um caminho pra vida dela. Não posso mentir, isso muito me entristece. Não queria esse liquidificador na sala... A Meta de He-Man, o que lhe deixaria feliz e satisfeito - pelo menos até sentir aquela sensação de vazio no peito - é salvar Eternia das garras de Esqueleto. O que é uma pena, pois sempre tive uma certa quedinha pelo nosso amigo anorexico. A meta de Érik, tenho certeza, antes de conseguir voltar por seu mundo, era conseguir exterminar Uni. Bem, eu tenho certeza pq adoro Érik e, exterminar Uni era exatamente o que eu faria antes de conseguir subir naquele carrinho da montanha russa, então, ele não poderia me decepcionar... Eu acho que todo mundo sabe de quem eu estou falando, né? Espero que sim... Minha meta é conhecer a Irlanda. Pq Pauinha já tem o liquidificador dela e eu ainda estou aqui sentada na frente desse computador? Quero nem pensar nisso... O rio tem como meta atingir o mar, e, como suas águas são sempre renovadas - como se diz a frase Não se pode banhar duas vezes no mesmo rio - essa é uma tarefa constante... Marquinhos² tem tido como meta dominar o mundo - Muááááááhhhhhhhh! Além de estar com ciumes de 7! HAUhaua! Isso foge, mas eu não resisti! Tem quem tenha como meta atingir um número superior a 50 comentários em seu blog. Em cada post. Eu poderia ser uma dessas pessoas, mas ... minha meta ainda é a Irlanda. A não ser que 50 + 1 comentários me deem uma passagem aérea pra lá. Sei que tem gente cuja meta de vida é deixar de fumar. Casar. Encontrar o grande amor de sua vida... Ha quem queira emagrecer. Passar em Algebra - tenho que definir minhas prioridades... Falar Inglês. Aprender a dirigir - tenho mesmo que definir minhas prioridades! Escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho. Passar no vetibular. Sair da casa dos pais. Voltar pra casa... Pode ser tb uma viagem que cruze os extremos do país para passar pelo menos uma noite *som de assobio* Algumas pessoas têm metas muito nobres, totalmente altruístas como promover paz ao mundo, fim da fome, do desemprego, fim da devastação da mata atlantica, da floresta amazonica, salvar animais em risco de extinsão (...), mas de todas as metas que conheço - muitas das quais nem me passam pela cabeça agora - a que mais me impressiona é essa: Natallye³, Guanambiense, 19 anos de idade, nasceu no dia 25 de dezembro - o que deu a ela esse nome. Sorte, se fosse um dia antes ou um dia depois a coitadinha ia ter de se contentar con Katiúcia. A mãe dela era viciada em foto novela... Pois bem, a meta dela não é nenhuma das que falei acima - mesmo pq ela já fala inglês, é feliz com seu corpo, mora comigo - o que poderia ser mais feliz? - sabe dirigir... A meta de Natallye é ganhar na Mega Sena. Já escolheu 2 apartamentos de 7 quartos - não, nós não conhecemos gente suficiente pra enfiar nesse tantão de quarto, não! - o carro, enfim, tudo! E eu já escolhi apoiar - e meu carro tb :D-, mesmo pq ai de quem disser pra ela que não vai conseguir... Ah, e eu lá seria besta de Não apoiar? Vai que ela ganha!!! 1- Paulinha. Irmã mongolóide. Nome verdadeiro, Paula. Detalhe, ela não acerta falar seu nome direito, se embola no l! 2- Maquinhos. Irmão ciumento. Nome Verdadeiro Marcus Vinícius. Com U mesmo. 3- Natallye. Prima, ex Katiúcia, que faz bolo maravilhoso de chocolate e é muito feliz morando comigo! Sou totalmente modesta, não? Nome Verdadeiro: Natallye. Assim mesmo... Mas se vc chamar ela de Nâtania ela atende... Enviado por Ban
às 09:06
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