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sábado, 16 de maio de 2009

Conquistando a antipatia alheira: eu

Olá. Sou o Dr. Raymond Langston. Quero dar a boa Vinda aos alunos que criaram coragem e se revelaram como loucos por crimes. - disse o personagem
de Laurence Fishburne em sua primeira aparição no Nono episódio da nona temporada de CSI, frase que foi acompanhada de sorrisos de sua plateia - Uma das coisas que mais pergunta é: Como é um assassino em série?


Eu sei o que motiva uma pessoa a matar.
Eu sei como é um assassino em série.

Controle. Esta é a palavra que está entre você (e eu) e uma pessoa que mata. Tudo bem que entre eu e uma pessoa que mata, há muito mais que controle, há medo.
Não me encare com ponta de olho que de você nao tenho medo não!
Tenho medo dos mortos, pois dos vivos... bem, com os vivos, lido eu!

O que me separa de um assassino, é o controle (eu tenho) e o medo (eu também tenho). Talvez ate uma terceira: consciencia.
Um assassino nao tem nenhum desses itens.

Me desculpa quem puder, mas eu nao nasci pro comum.
Não mesmo...
As coisas que me fascinam, me enternecem e aterrorizam não fazem nem cócegas em vcs.
Pq?
Pq futilidade não alcança certas notas.
Interprete como queira. Pode ser eu a futil, nao me importo nenhum pouco, afinal, sinto por nao ter mais o corpo que tinha há 3 anos atrás. Sinto

saudade de me sentir bonita...
Tenho lápsos.
Sou mulher.

...

Eu vejo Criminal Minds todas as semanas e nao existe um único episódio da série que eu nao tenha visto até hoje.
Além de Aaron Hotchner , ..., não! Seria injustiça se deixasse algum deles faltando!
Alem do elenco que tem atingido notas angelicais ligadas à perfeição, o que me fascina, encanta e prende acerca dessa série são os crimes/ criminosos. Eu nao consigo negar a atração que sinto por essas histórias/personalidades. Elas me envolvem de tal maneira que nao consigo ao menos encontrar palavras pra descrever!

Eu tentei uma vez assitir Sex and The City - foi um fracasso.
Pra quê fingir que gosto de ficar vendo 4 mulheres solteironas falando de sexo e roupas? Pra quê fingir que isso me atrai?
pq eu tentaria ser alguem que nao sou?

Eu me Revelo louca por crimes.

Eu gosto de historias de assassinos seriais e estou lendo "A enciclopédia de Serial Killers".
Isso nao quer dizer que eu perdi meu controle ou meu medo e que sairei por aí praticando as coisas que ler. Aliás, a proxima pessoa que me disser

isso... Hehe! Te peguei!!!

Não, nao perdi meu medo, meu controle ou minha racionalidade. Ainda sou uma pessoa capaz de viver em sociedade, mesmo que a sociedade esteja repleta de pessoas que prefiram ouvir mentiras doces a verdades amargas. Uma sociedade que prefere máscaras de porcelana a rostos marcados pelo sofrimento. Ainda sendo essa a sociedade, eu sou uma pessoa totalmente capaz de viver em comunidade. Ferindo a dissimulação alheira, eu sou gente de carne e osso. Pena nao ser Maria, mas sou uma mulher de verdade, capaz de dizer aqui, pra quem quiser ler - o que nao quer dizer que será muita gente - que eu gosto do incomum.

Gosto sim.

E sem medo de cair no loop: eu não nasci pro comum.

Nasci pra Grandes histórias, lugares secos, ávores com copas enormes, cavalo sem sela.
Nasci pra castelos e sebes.
Nasci pra o campo - mas a internet se encontrou comigo.

Estou plainando sobre o mundo tentando ainda achar o meu pouso, um lugar que me conforte e me aqueça por mais que meros seis meses, um lugar cujo brilho aumente a cada dia, ao invés de precisar de luzes ou velas para suprir as sombras que acabamos descobrindo.

Queria, no entanto, ser um pouco mais rápida, me encontrar nessa cesta de brinquedos quebrados que é minha cabeça. Encontrar aquilo que busco e saber de verdade quando encontrei.

Eu ouço Beatles e Carlos Gardel.
Edgar Mão Brança e Van Halen.
Vejo House, Criminal Minds e Coeficiente da maldade.
E às vezes, Greys Anatomy.
Sou curiosa.
Eu trabalho e estudo informática.
Eu leio direito, crimes e religião.
Leio também Nora Roberts.
E compro seus filmes.
Eu gosto da Irlanda e Escocia e nao desisto.
Vou de um extremo ao outro.
Morro de saudade de casa...

Tenho medo de mortos e de me tornar comum.
Eu cuido do meu controle e consciencia.

Eu tenho coragem pra me revelar louca por crimes...

Enviado por Ban às 00:39