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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Como vários outros dizeres, nunca sabemos de onde vêm.
Pelo menos eu não sabia e nunca tive a menor curiosidade de saber. Mas ontem, precisamente ontem, quando assistia à Apocalypto, tive a noção – que posso dizer, foi – exata da origem deste ditado. Na civilização Maia, como na grande maioria dos indígenas, as superstições e os velhos índios se drogando e dizendo estar sob algum... como eu poderia dizer? Se drogando e dizendo estar sob algum tipo de encantamento ou transe, eram hábitos comuns. E ainda são. Tá, isso vai da tolerância de cada um... A minha não agüentaria um velho que solta espuma pela boca ou General sanguinário – General, sim!, pq eles eram império! – me dizer que ele teria de matar alguns guerreiros, arrancar seu coração e coloca-lo numa fogueirinha pra o gordinho filho da imperatriz comer e a cabeça para fazê-la rolar a escadaria daquela enorme pirâmide de pedra no meio do deserto somente pra (satisfazer seu desejo de ver rolar sangue, ops!) pedir chuva a um deus que sabe Deus o nome! Pois é. Cabeças rolaram. Provavelmente por muitos e muitos anos até chegarem os espanhóis e, tomara, ser a cabeça daquela imperatriz e seu filhotinho gordo a próxima a rolar. Bem, é uma pena uma civilização tão boa na arquitetura, um povo todo desaparecer... Mas eu acredito que lugares onde há muito derramamento de sangue injusto e despropositado um dia, mais cedo ou mais tarde, somem. Minha avó já diria que o lugar deve ter uma cabeça de boi enterrada... ...eu diria que observamos os Chimpanzés por mais tempo que deveríamos. Talvez se olhássemos os bonobos, se soubéssemos antes que eles têm 98% de nosso código genético, tentaríamos a semelhança. Nem que seja na marra. A pena é que, mal se paga com mal, e o império Maia ia acabar acabando. Eles não sabiam que descendíamos de símios então, as cabeças rolando de uma enorme pirâmide no meio de um deserto, era prazer camuflado em obrigação com deuses. Por Deus – que é um só – não sei se quero descobrir a origem de mais um ditado popular, não... ...pra chamar chuva, prefiro andar alguns Km com pedra na cabeça e lata d´água para molhar em baixo de pé de juazeiro. Sim, eu já fiz muito isso, e gostei tanto quanto fiz! Marcadores: ditos populares Enviado por Ban
às 10:32
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