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Lady Gwen
 

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domingo, 24 de setembro de 2006

E eis que

aos 4 anos de idade, queria ser dentista;
aos 5, veterinária - esse aí durou mais tempo;
aos 8, sabe Deus por quê, bancária;
aos 9, polícia;
aos 10, polícia;
aos 11, advogada;
aos 12, engenheira agrônoma;
aos 13, ainda engenheira agrônoma,
aos 14, ladra;
aos 15, depois de descobrir que as pessoas são mesmo más, assassina;
aos 16, ladra e assassina;
ainda aos 16, política;
aos 17, cozinheira;
aos 18, escritora;
aos 19, escritora e atriz profissional (uma vez que amadora smepre fui e nunca deixarei de ser);
aos 20, voltei a querer ser ladra;
aos 21, implementei ao sonho de ladra, ser assassina e striper;
aos 22, queria ser todas as coisas que sempre quis - ao mesmo tempo;
aos 23, educadora;
aos 24, hacker;
aos 25, é... esse vai dar trabalho: queria ser bio-médica, ngenheira elétrica, profissional da área de informática, atriz profissional, piloto de avião, motorista de ônibus, gari, domestica, babá, baixista, pintora, costureira, cozinheira, ladra, assassina, bombeira, salva-vidas, cangaceira, política, ferreira, boiadeira, açougueira, fazendeira, estriper, segurança;
aos 26, quero ser feliz...


...mas neste momento, em vias de completar 27, apenas serei Crítica de cinema!

Cada um com suas excentricidades, eu sei, mas não quero ser chamada de louca por isso. Aliás, odiaria.
Mas eu tava vindo no ônibus trabalhar - sim, trabalhar no domingo, e pensei que poderia postar. Mas logo os filmes encheram minha mente com suas músicas e uma torrente gostosa de... Bem, não sei definir de quê, mas o fato é que, eu, muito peculiarmente, contarei pra vocês o que me atraiu em cada um dos filmes que vou falar.
Espero despetar, ao menos, a curiosidade.
Aí, quem sabe, não mando este post pra uma revista e consigo um emprego, não é mesmo?




Por durante muitos e muitos anos de minha vida eu evitava totalmente as comédias. Por ser uma pessoa que se considera e é considerada engraçada, eu não via nada que valia o valor do aluguel da fita de VHS e nem a perda de meu valioso tempo. Ou seja, algo fácil demais pra mim.
Eu sempre tava fora, até aparecer Dogma.
Por quê?
Por que eu sempre tive uma espécie de tara por filmes/livros que contestem a igreja católica - e é isso que Dogma faz. E com um senso de humor que, tenho certeza, faria até Jesus aprovar.

Antes de ser lançado no Brasil, houve muitas manifestações de beatas da igreja católica tentando proibir que esse filme fosse exibido para nossas mentes puras e sans.
Isso me chamou a atenção pro filme e fiquei de cá - bem, na época, de lá. Estava ainda em Guanambi - torcendo pra que as manifestações dessem em nada e logo estreasse, todo mundo assistisse e enfim, chegasse às vídeo locadoras.
Aconteceu, é claro, um ano depois. Quando eu já tinha esquecido de todo furdunço, mas não de minha abstinencia de comédias.
O filme me encantou, suponho, pelos mesmos aspectos que agrediu a Igreja Católica: Metraton, o anjo que se auto entitula a voz de Deus surpreende mais por sua carranca cômica que por suas enormes asas engelicais;
Alanis Morissette é um Deus - ou uma, como preferir - com um senso de humor explendido e que é viciado em um jogo lá que não me lembro o nome;
O décimo terceiro apóstolo é negro e quer porque quer ser citado na bíblia. Cris Rock faz qualquer um se apaixonar pelo impagável Rufus;
Loki e Bartebly são os anjos caídos - bem, não tão caídos. Eles foram condenados por Deus a passar toda a eternidade no estado de Winscosin porque não tomaram partido na Grande Guerra Celestial em que Lúcifer se rebelou - que tentam, à todo custo, voltar à presença daquele (a) que os anima;
E, por ultimo e não menos importante, Jay e Bob Caladão.
Er... o que digo sobre eles pelo Amor de Deus?
Já sei: Dois fumados e que só pensam em sexo.
Ponto final?
Não.
Bob Caladão é, pra mim, o grande Gênio de Comédias da década de Oitenta como Procura-se Amy e Barrados no Shopping. Seu nome, Kevin Smith.

Por todos os motivos que eu relacionei, e pelos que não relacionei mas que existem, recomendo Dogma.
É envolvente, crítico e engraçado.
E tem um diabo que veste branco e que prefere mil vezes deixar de existir a ter de voltar ao inferno...



Se alugarem, me convidem.
Dispenso a pipoca, os anos em que passei usando aparelho, me fizeram abominar de vez o milhozinho fantasiado de noiva.


[continua... Talvez amanhã, talvez daqui um ano. Mas continua]

Enviado por Ban às 09:13