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sexta-feira, 9 de junho de 2006
Pensar que somos ou fomos predestinados a algo é o mesmo que conceber que não somos criaturas livres.
É sim! Se estou predestinada a ... ser médica, não posso escolher minha profissão por paixão, alguém ou alguma coisa a escolheu por mim e eu simplesmente, como um bibelô, sigo os passos que o fio de náilon, propositalmente escondido no teatrinho de papelão, traçam pra mim. E não é assim! Eu acredito na paixão e no livre arbítrio – até, é claro, que nos apaixonemos e sejamos prisioneiros de nossos desejos. Ao podemos nos prender à curiosidade ou a um impulso insano e passageiro, pq... advinha só!, a curiosidade é satisfeita e o impulso passageiro... passa! É, ele passa! Como os anos passam, os frutos caem, as folhas secam, surgem novos brotos, novas rugas, novos anéis... mas as mãos... as mãos serão sempre as mesmas! Se vc se apaixonou pelo mistério, tome cuidado pra que ele se mostre óbvio no segundo olhar; Se vc se apaixonou pela beleza... bem, procure o traço que, no decorrer dos anos, ainda restará naquela feição à qual lhe transmitiu maior encanto! Se foi a voz que lhe fascinou, ah... guarde o doce som das palavras que ainda vai poder ouvir! Não sei como isso vai ficar, no geral, se irá se encaixar contexto... mas eu precisava dizer essas coisinhas, precisava dizer que dia 10 de junho foi a primeira vez que recebi a resposta de uns e-mails que tanto ansiava ser respondido e que continuo apaixonada pela mesma pessoa e que, agora, por outros aspectos! Que cada dia eu descubro uma coisa nova que merece meu amor, minha admiração; Que cada vez mais quero sua felicidade; Que sua voz coloca luz num dia de sombras; E que, além de milhares de outras coisas, eu sei que por ele vale a pena ter paciência, por ele vale a pena esperar, modificar, fazer, acontecer, descobrir, andar, construir, voar... e, melhor de tudo, por ele vale a pena se apaixonar! No dia 10 de junho próximo eu deixaria meus olhos brilharem de felicidade por receber um e-mail daquela pessoa a qual eu nunca tinha ouvido o som da voz, mas que não precisou menos que isso pra eu saber que estava perdidamente apaixonada. Dia 10 de junho de 2005 foi a primeira vez que ele escreveu diretamente pra mim... Muito prolixo, eu sei. Começou com uma coisa, rodeio por algumas e terminei em outras completamente diferentes, mas a dúvida é: sou uma marionete e estava predestinada a esperar aquele e-mail, ou, simplesmente me afoguei nos encantos daquele ser que cada dia compreendo mais e menos – simultaneamente. Enviado por Ban
às 10:45
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