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terça-feira, 20 de junho de 2006
Composição: Orlando Morais
Pelos cantos da casa onde te conservo Pelos quartos do mundo de onde te escrevo Pela escuridão tamanha e mesmo assim te enxergo Pelo que te empresto Pelo que te devo Pelo nosso amor assim tão diferente Pelo mundo as vezes que nos cobra tanto Pelas sete vidas que pertencem a gente Pela solidão contida em nosso canto Pela grande estrada que nos atravessa Pelo céu tão claro nossa paisagem Pela lua cheia que não é promessa Pelas nossas filhas voltando de viagens Isso me lembra muito Medéia, uma peça que fiz por muito, muito tempo! A peça começava com esse poema... Ah, Bons e velhos tempos! Enviado por Ban
às 20:49
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