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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006 Vixe Mainha, Ai Neguinha, tudo é tããão booooom - Nêga!
Eu sei que fiquei um tempão sem aparecer por aqui, mas é que eu não queria/quero falar de como minha casa ta cheia de gente e de como, mesmo assim, me sinto absurda e dolorosamente sozinha.
Eu tava... assim... meio que esperando a hora em que eu reencontraria minhas palavras – que sempre foram meio perdidas – e largaria cada uma delas nesta tela - tão fria e acolhedora.... Não, ainda não encontrei esse meu lado que eu perdi em alguma parte do caminho, mas alguns amigos me visitaram à noite, em meus sonhos, e me fizeram “acordar”. Maria Constança, velha conhecida minha, me pedia socorro, dizia que não queria morrer – não ainda... “Ainda não é hora, Fernanda”, me disse com aquele jeito que, apesar de nunca ter visto, conheço tão bem: “Ainda tenho muito por ver e fazer antes de você me deixar de lado - nos deixar de lado! Temos um caminho pra seguir e ele não pode ser interrompido.” “Não pode ser interrompido...”, repeti com ela, mas era pra mim. Sábia. É isso que ela é. Sábia... Sempre soube a hora de me fazer companhia, e eu, vez ou outra, até soube retribuir: lhe fiz feliz, lhe fiz chorar, lhe fiz sentir-se amada, lhe fiz sentir viva! Maria Constança teve de vir me encontrar em sonho pra me dizer que é hora de acordar, de brincar um pouco, de rir, de chorar... Assim como tive minha chance, minha companheira de noites frias e iluminadas por lanterna, ou uma chama fraca de vela, quer a dela! Maria Constança quer apaixonar-se, ter medo e sentir saudades! Ela quer largar seus passos incertos em minhas mãos trêmulas e deixar-se levar. Ela quer viver... ... mesmo que seja apenas em minha mente confusa. Darei a ela o que quer... Gostou da novidade, Binho? “Tudo é tempo e tempo é nada” Letra de música da banda Afrodisíaco – Axé! “vixe Mainha, Ai neguinha...” Quem diria!?! Enviado por Ban
às 19:25
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