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quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
É isso que a Praia do Forte é, uma fraude!
Não estávamos com a saúde lá muito bem, os dois. A gargantinha arranhando, eu tinha tido febre na noite anterior – e recebi um tantão de carinho que cheguei a pensar, perdoem, que não era tão mal ficar dodói assim, de vez em qdo. Pois é, não estávamos tão bem assim de saúde, mas saímos às nove pra rodoviária pra tentar – e não conseguir – pegar o ônibus pra praia do forte às 9:45 - Moça, que horas é o próximo ônibus pra praia do forte? - 11. - E entra? - Não. - E tem algum que entra? - Na frente do Edifício Suarez passa, de meia em meia hora, um ônibus pra praia do forte. Passamos, lógico, na farmácia e reabasteci de analgésico e anti-termico. Eu não ia deixar a febre me seguir até o litoral-norte, não é mesmo??? Em frente ao Edifício Suarez: Meia hora e nada de ônibus. Trinta e cinco minutos e nada. ... Quarenta e nada! Quarenta e cinco minutos e nada... ... Cinquenta e um – nada! - Vou parar de olhar pra esse relógio pq nõ tá ajudando... - Nem fala... Bem, uma hora e uns cinco minutinhos depois, chega o ônibus – lotado! Vou poupar todo mundo desses detalhes sórdidos. .Se bem que se eu for poupar as pessoas de detalhe sódidos, não falarei que se paga R$ 7,00 pra entrar no projeto tamar e ficar tirando fotos de tartaruguinhas e tartarugonas. .Se eu for te poupar de detalhes sórdidos, não falo que as praias são as piores possíveis – cheias de corais e recifes. .Se eu for poupar as pessoas de detalhes sórdidos, não falo que não existe um chuveiro sequer pra tirar o sal do corpo. .Se eu for te poupar de detalhes sórdidos, não falo que as praias são desertas em sua grande maioria. .Se eu for poupar as pessoas de detalhes sórdidos, não digo que lá tomei o melhor caldo de sururu que já ousei. .Se eu for te poupar de detalhes sórdidos, não falo que vimos tartarugas há menos de 20 metros de nós, em seu habitat natural, e caçando – ou melhor, pescando! - E nem precisamos desembolsar os tal 7 contos por pessoa... No geral, não gostei da praia do forte. Aliás, eu trocaria seu nome de praia do forte, pra praia do comercio ou praia da tartaruga! Pensa comigo: não vimos nenhum forte, o que me leva a pensar que ele não existe – se ele existisse, iria ter pelo menos um indicio de sua presença, algo, além do nome, mencionando local e acesso – e só há indícios (fortes, diga-se de passagem) de presença de tartarugas e tb um fortíssimo centro comercial que vai de restaurantes de luxo que servem lagostas para turistas famintos à lojas – tb de luxo. As famosas boutiques. É, o Centro Comercial Praia do Forte pode não ser a maior beleza natural de Salvador, mas é, sem dúvidas a mais lucrativa! - Eu tive uma idéia! - Coloquei um pedaço de picanha e gordura na boca - Dez carros, cinco pessoas em cada carro, cada carro pega cinco desses restaurantes e lojas e eu faço a vida! - Uma pessoa pra cada restaurante? - Hum-hum! - Bem pensado. Mas será que eles não colocam dinheiro no banco? Olhei pra um caixa 24 horas do Banco Real que havíamos acabado de deixar pra trás. - Aqui não vi agência, só caixa rápido. Na dúvida, levo um nas costas! Enviado por Ban
às 09:33
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