Eu tô aqui, desconfortávelmente sentada numa lan house no meio de uma galeria de artigos pra informática com o ar condicionado congelando meus ossos, tentando ouvir música mas tendo que ficar encurvada pq o fio do fone não alcança a altura de meus ouvidos direito.

Se sou alta?

Na visão de uma formiga ou de uma criança de três anos de idade, sim!
Voltando a minha tortura...: pois é, tô sofrendo aqui, nessa sala de espera do inferno - que tem lá suas vantagens - pra fazer meu primeiro post do ano.

Primeiro que uma das vantagens da salinha de espera do inferno tá aqui de meu lado me perguntando que dia é hj...

Fazer este post tá sendo meio que estranho, sabe?

Não tô me sentindo mais capaz. Bem, capaz todo mundo sabe que não foi lá uma coisa que me sentia... mas... é que eu tô achando muito mais responsabilidade que antes. Falar sobre coisas que vivi, de pessoas que conheci... que, em minha visão, agora vai acontecer sob uma ótica completamente diferente.

É... eu tô aqui na cidade que recebeu o apelido de cidade maravilhosa.

Minhas impressões?

A cidade não é lá tão maravilhosa assim, mas o povo que a habita, disso não tenho dúvidas!

“eu me lembro da primeira vez, eu sempre vou lembrar”
é, Richie sabia muito bem o que tava dizendo qdo escreveu essa frase...

Lá estava eu, sentada há uma hora – que não vi passar – naquele banco do portão de desembarque 1 do Galeão no Rio de Janeiro, com as pernas displicentemente em cima da mala vermelha qdo o vi surgir do nada, em minha direção. Nos primeiros dois segundos me perguntei o que se faz qdo se tem a visão do paraíso, ali, em sua frente e caminhando em sua direção, depois, qdo ela surgiu logo atrás dele, caí na real que o momento que eu tanto espererava tinha chegado.

E o abraço... Meu Deus, posso não lagar nunca mais???

Não, eu não podia, afinal, tb queria grudar-me nela e ver que ela tb era de verdade!

Pq será que eu tava com aquele sorriso horroroso estampado na cara, aquele sorriso que me deixava quinem uma vaca de presépio?

Deve ter a ver com felicidade...

- Bixinha, vamo no banheiro comigo?
- Tá – olhei pro lado, sabe, como pra ter certeza de que ele ainda estaria lá quando eu voltasse.
- Vai lá
- Segura meu casaco? – e antes de entrar, dei uma ultima olhada... é que demora pra acreditar, povo!

- Agora a gente pode gritar
- É....

E foi um tal de grita, abraça e pula que só se vendo!
Agora, escrevendo isso, me pergunto se ele não ficou lá, imaginando se éramos doidas ou coisa assim.

Eu diria que coisa assim...

Conheci Engraçadão também. Que tem um senso de humor ... sagaz?
Quieto mas que tem tiradas incríveis.
Outra pessoa adorável...
Não tô bem com as palavras hj, não...
É medo, medo de desmerecer quem quer que seja!

E Pacote?

“Xelpheee, vamo jôgar Bôlaa??”
HUHuahauahuahuahuHUHUAHu!

Desculpa povo, mas é que o sotaque dele é uma gracinha!
Só nele, é claro!
Huhuhuhuhauahuahauhauahuahau!

À noite...
Empório.
Lugar legal. Pequeno mas legal.
Macete pra fila do banheiro feminino, mas legal.
Garçon-dono maluco, mas legal.
Muito sono, mas legal.
Legal, muito legal.

- tá olhando tanto assim com medo de eu sumir é?
- Tb. Medo de vc sumir e pra me certificar que é verdade
- Eu disse que viria.
- É, disse...