Juro que tava morrendo de medo de o Pai Engraçado me malhar por causa de meu sotaque, mas foi algo tipo... leve!
Aliás, cada vez que escrevo a palavra sotaque, escrevo de um jeito diferente... Vai entender esse mundo!

Fotos da subida da serra?
Porra, não deu!
A máquina tava no porta-malas.
Fazendo o quê?
Sabe lá Deus!!!

Juro que ele não é pai dela. Não tem idade pra isso!
Cheio de piada sobre a “divisão territorial” da praia de Ipanema – que logo depois pudemos comprovar verdade e que vou falar aqui e ele lá! – e sobre tudo mais que pisa sobre a terra.
Inacreditável.
Ainda mais se formos olhar bem pra situação: abrigou duas pessoas das quais só tinha ouvido sua filha falar e as quais ela só falava, e nunca tinha visto.
Essa é a verdadeira fé no ser humano, instinto...
Algumas pessoas ainda me surpreendem.
E nessa família, todas elas foram capazes de tornar cada segundo uma agradável surpresa!
E é por isso, por uma fé que partilhamos, que minha casa tá de portas – e janelas, caso não caiba todo mundo – abertas.
Mas se não couber, sempre teremos o banheiro, né!
-esquece, é piada interna e a intenção é não entender mesmo!-

Jaconé do mar com a água mais gelada que já tive oportunidade de sentir...
Ou beber.

“Vou não. Não vou entrar e pronto!”
“Ah, vamo comigo...”
o que eu fiz?
Que pergunta idiota!
Eu fui!
Não saberia dizer não àquela carinha...
“Ai Meu Deus, Ai Meu Deus, Ai Meu Deus!!! Eu não tô sentindo minhas pernas”
“É, tá gelada mesmo...”
“Tá brincando! Gelada é a água que eu bebo! Isso tá passando dos limites! Tô me sentindo Rose no naufrágio do Titanic: Jack, Jack...”

Rio 40 graus, cidade Maravilha...

Só se for 40 graus abaixo de zero, isso sim!
Mas o céu tava claro, e o sol forte.
E depois de uma hora e meia no mar, depois que vc não sentisse mais nenhum músculo das pernas e tivesse plena certeza de que está com... como chama aquela doença que dá pq vc congelou?
Pois é, uma hora e meia e o diagnóstico de que suas pernas só servirão pra ser amputadas, dá até pra tentar pular umas ondinhas.
Ou trocar beijos salgados de costas pra elas.
Ei, peraí!
Não foi nessa troca de beijos salgados de costas pra uma onda de seis metros e meio que fomos derrubados e arrastados até a praia?
Pois é...
E ele ainda caiu por cima de mim...

Tô com um arranhão nas costas como prova. E, por vingança que ocorreu sem querer, ele ficou algum tempo sem rir direito. Dei uma cotuvelada na sua barriga.
Mas foi tudo sem querer...
Juro!

Inclusive não acreditar na hora que ele me mostrou a baleia.
“Que baleia o quê!, deve ser um barquinho”, disse me virando e tentando tirar minha cabeleira da cara. “Uma Baleia, Sete, uma Baleia!!!”
Légal!
Meu primeiro pensamento ao ver aquelas orcas a menos de 15 metros de mim e piscando o olho numa tentativa de paquera?
A jubarte que Paulinha e Natanyah viram tava morta, essa tá vivinha da silva e inda quer ter uma intimidade!
“A máquina!, Tira uma foto!!!”
Probrema de localização: onde nós estávamos e onde estava a cadeira com máquina, roupa e tudo mais que levamos?
Querem uma resposta agora?
Eu dou: em algum lugar da praia.
É por isso que não estará registrada minha amiga orca aqui. Qdo conseguimos encontrar nosso canto no areial, as orcas, apesar de toda amizade que nutrem por mim, cansaram sua beleza, ficaram temperamentais e não mostraram mais seu belo rostinho.

Tem coisas que foram feitas apenas pra se lembrar...
Tal qual imagem do sol guardado de trás do morro e as piadas de Pai Engraçado que não tivemos a felicidade de filmar.
Sim, pra imitar ela chaqualhando um anãozinho qdo era pequena, ele saltitou quinem uma gazela!

Adoráveis...
Não canso de repetir...