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segunda-feira, 14 de novembro de 2005 Pivete, além de bicho ruim é bicho burro!!!
Ontem távamos Paulinha, Natanyah e eu indo pro Mercado do porto da barra que fica, indiscutivelmente perigoso em domingos e feriados qdo vimos uma aglomeração de gente na balaustrada do mar, em frente ao Hospital Espanhol.
Paulinha: oba, novidade! Natanyah: Será o que é, hein? Eu: Sei lá – alcancei alguns policiais com os olhos – deve ser que algum pivete roubou alguma coisa e tentou fugir pelo mar. Lógico, como boas baianas, paramos pra ver o que era! E Não é que eu tinha certado? Um pivete filho da mãe roubou um colar de um turista e, qdo viu que não tinha pra onde correr, pela terra, se jogou no mar. Mas o mar não tava pra peixe – muito menos pra pivete ladrão! – e o leguinha começou a se afogar e pediu ajuda a um projeto de surfista que tava lá, assistindo a cena. O Surfistinha boa praça foi, mas não adiantou muito não. Iemanjá tava zangada... Zangada, não, ela tava puta desses delinqüentes fazerem do templo dela uma rota de fuga!, e, não cooperou. Nem com o ladrãozinho nem com o surfista. Ficaram os dois, lá lonjão, se sendo puxados para mais lonjão ainda! E as três patetas lá, assistindo, lógico! Eu: Bem feito! Quer comprar colar de ouro, trabalha! Paulinha olhando pra baixo: Olha o rato! Eu: Huahauhauah! Natanyah: Como é que esse povo tem coragem de sujar o mar desse jeito? Eu: Pensa assim, Nat´s – se o muleque safado não morrer afogado ou de surra dos poliça, morre de leptospirose! Natanyah: Bicha! E pra isso, precisa poluir o mar assim? É por isso que ele ta tão agitado assim. Eu: Nada! Ele ta agitado assim pq ninguém respondeu suas mensagens! Natanyah: Vooooti! Ó o tamanho daquela ondona!!!! Paulinha pra paulinha: Olha o rato... Com isso tudo, 10 mil pessoas assistindo ao muleke e o surfistinha boa praça morrerem afogados, chegou o corpo de bombeiros. Mas quem disse que foi garantia de rapidez? Na-na-ni-na-não! Iemanjá tava mesmo revoltada... Seu templo não é templo de fuga pra ladrões de ponta de orla e isso ela não ia admitir! Mais meia hora, umas 15 mil pessoas aglomeradas e palmas para os bombeiros de corpo sarado que conseguiram, enfim, tirar o ladrão de colar do mar. Eu saí de lá com o apelido de Juíza Mirandinha e pensando que talvez tenha sido melhor mesmo eu nunca fazer direito... E não, não é estupidez de um turista sair com seu colar! Ele o compra pra quê? Pra te-lo guardado em casa? Creio que não... Se o pivete quer colar, cola, maconha, cocaína, craque, uma prancha nova, o diabo a quatro!, ele se vira, vai pedir no farol, guardar carro – que é uma forma e nome mais civilizado pra roubo – qualquer coisa!, mas deixa um trabalhador usufruir dos bens que ele adquire com o suor de seu trabalho! Enviado por Ban
às 18:07
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