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Lady Gwen
 

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domingo, 20 de novembro de 2005

No fundo, no fundo, os índios eram os únicos vestidos!

Assim!
Têm dias que vc tá legal, têm dias que mais ou menos e ainda têm os dias que vc tá lá, na beira de um abismo e querendo mesmo pular.
Pq?
Pq o ser humano é o único bicho que é cheio de neuroses e que não aprecia a solidão. Bem, não é assim, tem gente que diz que gosta, mas, minha opinião é um pouquinho diversa, uma vez que só o conceito da palavra/sentimento solidão pra mim, por si só já é dolorido o suficiente. Eu acho que as pessoas apreciam, sim!, em algum momento de sua vida estarem sós, mas daí a ser só...
Pq isso?
Pq virei índio e quero um sinal de fumaça, ora bolas!

Falar em ínidio, lembrei da viagem mais chata que já fiz em minha vida inteira: Porto Seguro. O ato de viajar, em si, não foi ruim. Aliás, pegar o ônibus, fazer baldiação, esperar e passar a metade da noite da rodoviária foram o ponto alto da viagem! Já a cidade de Porto Seguro... Tsc! Odiável!
Pelo menos pra mim.
Quê índio tem haver com as calças?
Pq lá é cheio deles. Se de verdade não sei.
As praias de lá, não recomendo. A não ser trancoso - que é a tão famosa praia de Nudismo que Elba ramalho tem uma casa. Mas não fica esperando muita gente peladona lá não, tá!, senão vai fazer quinem umas besta de Guanambi que foram pra Trancoso, longe pra Caralho, só pra ver se via o povo pelado. Só tinha um cara que ficou se bulindo qdo viu um monte de muié de biquine. Ele nú se excita com gente semi vestida. Vai entender esse mundo!!!
Pelo menos o mar rebelde valei toda a caminhada...

Como toda memória é um link, um hipertexto, lembrar de Porto Seguro - Viagem mais chata que fiz - me levou de volta a Juazeiro. De um extremo ao outro, de Porto Seguro à viagem mais legal que fiz!
Ano passado, abril.
Grupo Artístico Bem Te Vi-Guanambi.
Saímos às 3 da manhã numa besta fretada com previsão de chegada às 8 da noite. São mil e alguns quebrados de quilômetros até Juazeiro, bem!
Tá, chegamos pouco mais que dez, as reservas do hotel não haviam sido feitas e lá fomos nós, migrar pra um hotelzinho fuleiro. Amontoamos Janinha, Deby e eu numa suíte.
Banheiro era o mínimo que merecíamos.
Mas, depois de uma noite num cafofim, no outro dia a glória!
Quer dizer, depois de ver um irlandêz pelado... E eu que pensei que ia ser a visão do paraíso!!! Mas, juro!, foi o incidente mais engraçado do qual tive a infelicidade de participar!
Nunca vou me esquecer a cara de Janinha...
Logo depois que o irlandês que se assustou conosco e deixou cair a toalha no corredor, nos mudamos pra o melhor hotel de Juazeiro. Que é com vista pro maaarrr!
Não!!!
Deleta Mar!
É com vista pro rio São Francisco mesmo...
No geral, foi uma semana de viagem. Uma semana sem dormir. Isso tudo pq eu Mereço ser Feliz!!!!
Acredite se quiser, mas a única peça que assisti além das que eu mesmo enceno foi em Juazeiro e é adaptada de um filme de Gláuber Rocha: Deus e o diabo na terra do sol.
E S P E T A C U L A R!!!!!
Acho que em minha vida toda nunca vou ter visto tanta gente nua como em minha viagem a Juazeiro...
Mas aquela cena de estupro, só de lembrar, me arrepia até hj! Aqueles atores merecem muito mais que os aplausos nervosos que o Bem Te Vi lhes reservou.

Ah, depois de ler o ultimo post de uma menina-rebelde, me lembrei de um detalhe importante sobre minha pessoa:
.Sou fissurada por dedicatórias em capas de livros. Sejam elas quais e como forem.
Pequenas, médias, grandes, dantescas...
Carinhosas, broncorosas, em forma de lembrete, de felicitações ou declarações de amor ou saudades.
Um tributo ao merecimento. Como sempre faço - pra mim.

Explicando: uma vez entrei num atrito com um ex-namorado por causa de um livro. Ele não queria pegar de um amigo pra me emprestar. Questões de orgulho... O que eu fiz? Parafraseando Benitez - autor do referido livro: se eu contar, ninguém vai acreditar...
Eu comprei o livro e dediquei-o a mim.

"Pra mim, que tanto quis e esperei este presente"

Nunca li meu livro. Qdo o comprei, já tinha convencido ao ex-orgulhoso de que seria uma ótima idéia ele pegar emprestado pra mim!
Pq a dedicatória?
Pq naquela altura eu já tinha descoberto o valor do que se escreve qdo presenteia algo.
Mesmo que esse presente seja de vc pra vc...

daí a virar hábito não foi nem uma questão de tempo, foi só uma questão de dinheiro - dinheiro pra comprar o próximo livro!

Enviado por Ban às 09:32