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Lady Gwen
 

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domingo, 24 de julho de 2005

Só devaneando...
é muito amadorismo de minha parte simplesmente parar pra pensar em alguém assim. Assim como? Não importa...

Uma vez um grande amigo me deixou essa msg no blog: Oi! Vc estava enganada, não estou de mal de vc. Até porque não há motivos para isso, ou há? Uma coisa já deu pra perceber com esse pequeno tempo de convivência que tenho tido contigo, vc quando gosta de uma pessoa fica com uma certa depedência dela, se isso é carência não sei. Procure melhorar isso em vc. Verá o quanot as pessoas te buscarão mais, quanto menos dependente do carinho dos outros vc for, mais carinho receberá, tente que isso ocorra de forma natural, com o mínimo de cobrança possível. É muito melhor, mas pra isso vc tem que ter paciência para esperar, pode demorar, mas um dia vc estará satisfeita e feliz com o que te dão, pois o que te darão será suficiente para te satisfazer. Te adoro. Um beijo...
O problema é que eu estou feliz em ser impaciente! bem, não necessariamente nessa ordem... Acho apenas que combina comigo.

Entro no ônibus, eu, minha mochila vermelha, uma coca de 2 litros e meio e ramsés debaixo do braço. Sentei "naquela" cadeirinha solitaria da frente reservada preferencialmente pra idosos, gestantes e deficientes físicos.O motorista me sorri amavelmente, eu retibuí - Ele se parece com Zé geraldo (Senhorita, mistérios, olhos mansos...) -, volta o olhar novamente pra o asfalto e começa:
"Bela, linda, criatura bonita/ Nem menina, nem mulher /Tem espelho no seu rosto de neve / Nem menina, nem mulher /Apenas apanhei na beira mar /Um taxi pra estação lunar"

Eu não acreditei!!!! Me virei rapidamente pra ele, com espanto e fiquei lá, assim babando e curtindo o que eu prefiro chamar de momento único! Sua voz parecia com a de Edgar Mão Branca, forrozeiro de minha região que eu simplesmente AMO! Bem, isso até eu chegar no Rio Vermelho... Lá, no Rio Vermelho, nada desvia meu olhar do lugar de onde o vi pela primeira vez. Bem, ele não tava... Mas ainda assim, o magnetismo daquele ser negro me envolve de uma maneira que eu fiquei lá, colada na janela do Bus esperando que, antes de sair, ele aparecesse, sei lá!, de dentro dágua!

"Foi assim como ver o mar/ A primeira vez que meus olhos/ Se viram no seu olhar/ Não tive a intenção de me apaixonar/ Mera distração e já era momento de se gostar/ Quando dei por mim nem tentei fugir/ Do visgo que me prendeu/ Dentro do seu olhar/ Quando eu mergulhei no azul do mar/ Sabia que era amor e vinha pra ficar"

Hannn??? Não entendi nada! Ele tava cantando Todo Azul do mar mesmo? Eu mereço isso de verdade, assim, de manhã? Deixei a estrada de lado, nao queria ver o mar, queria dar atenção ao artista que tava ali, de uma maneira bem gostosa, prestando uma homenagem a mim - é, era só a mim pq só eu tava ouvindo, unf! Fui retibuir o favor, então, virei pra direção de seu palco improvisado e como uma boa espectadora, cruzei as mãos no colo pra depois usa-las pra aplaudir! Existem algumas coisas perante as quais eu me curvo, uma delas é a que vi hj. Eu já subi num palco inúmeras vezes, e, a cada uma delas sentia um medo diferente. Era como se eu me guiasse pro ultimo minuto de minha vida! Dor no estômago, mãos suando, pupilas dilatadas e batimentos acelerados. Os segundos antes de subir no placo, pra mim, são como os que precedem ao fim do mundo! E olha que eu não sou tímida- oooohhhh!!!-, é que meu amor pelo palco me deixa nervosa por não me permitir errar...
Já fui um ser que representou a inocencia perdida de Medéia - Numa adaptação ao original de Euripedes - e ja fui criança dando uma de detetive no texto de Maria Clara Machado. Já fui louca, já fui ninfomaníaca... Ia ser uma mulher totalmente desejável e estupidamente interesseira. E é a tristesa maior de minha vida, ter deixa do Nancy, que eu me atrevo a dizer, seria meu melhor papel. Nancy exigia de mim como eu nunca ousei, e me fazia exalar uma confiança que brotava não sei de onde para atingir não sei quem! Bendito Joracy Camargo que a escreveu, bendita seja Cláudia Dinaali que me dirigiu tão bem, bendita seja a vida que deve saber o que está fazendo...
O que não quer dizer que eu esteja satisfeita...

"Estou de volta pro meu aconchego / Trazendo na mala bastante saudadeQuerendo / Um sorriso sincero, um abraço, / Para aliviar meu cansaço / E toda essa minha vontade Que bom, / Poder tá contigo de novo, / Roçando o teu corpo e beijando você,Prá mim tu és a estrela mais linda / Seus olhos me prendem, fascinam,A paz que eu gosto de ter. / É duro, ficar sem você / Vez em quando / Parece que falta um pedaço de mimMe alegro na hora de regressar / Parece que eu vou mergulhar / Na felicidade sem fim"

É, e parecia, por instantes, que eu tava voltando pra Guanambi, pra interpretar minha Nancy que, não sabe ao certo se joga nos braços do jovem e falido Péricles (Kid) ou o velho-mendigo-rico (Macêdo).Mas eu continuo aqui, e tive de descer do ônibus, ouvindo De volta por meu aconhego. Não to indo pra Guanambi - não agora - mas to voltando no tempo e me aconhegando em minhas memórias...

Pra seu arquivo: Nada me estressa mais que o clip/musica do Destinys child - Gril. N A D A!!!

Expondo minha revolta: Ton Hanks vai gravar o códgo da vinci?? Tsc, tsc, tsc...O mundo pra mim acabou!

Enviado por Ban às 14:28