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quinta-feira, 30 de junho de 2005
No ônibus...
Eu, pendurada na janela, voltando pra casa – por um caminho mais longo pq eu peguei o ônibus quase errado – vendo a vida lá fora e numa conferencia telefônica com Mel e Dan. - Hum, hum, hum! – eu - Que foi, Bandola? – Mel, com sua natural curiosidade - Um homem de bigode, éca! – eu - Éca Mesmo... - Devia ser proibido... - Queta Bam! O que ce bem vai ver na rua é homem de bigode! – Dan, que resolveu, enfim, se manifestar - Mas mesmo assim... É nojento, porco, feio... Éca... - Mesmo assim o q.? – Mel tinha voltado a cantarolar um daqueles temas de novela/filme traduzido. Sim, daqueles mesmo que vende em qualquer banca de cd pirata. É, ela tem.... - Devia ser proibido por lei. - Uia! – Dan, novamente, se manifestando – Proibido por lei? Assim que é bom! - Pq Bandola? - Pq, ao contrário do que dizem, é com homem de bigode que nem o diabo pode! - E Não era mulher? - Não, Dani... – bufei – já vi que vc não entende nada de mulher mesmo... A mulher ranca com pinça, uai! - Ban, Ívina mesmo tem bigode! - Mentira Mel!!! - Sério... - Eu sabia!!! Tb com aquela boca preta dela... – olhei novamente pela janela, e nem via mais o bigodudo, mas ainda sentia necessidade de falar de meu novo Borjão: povo, com homem de bigode, nem o diabo pode! E fiz um gesto grandioso com a mão desocupada, como quem encerra o assunto, e, displicentemente, acabei virando de lado... a cara que vi, não esquecerei tão cedo: um homem bigodudo olhando pra mim com aquela cara de quem me chama de ... bem, não quero nem pensar no que ele tava me xingando, o olhar dele já me disse o bastante. E o que eu não queria ouvir... Bem, eu apenas, virei para o lado, com a cara mais limpa do mundo, me debrucei na janela até a hora de descer. Tenho que dizer que fez um mal da porra minha coluna, mas... Inda bem que não é o ônibus que eu pego normalmente... Amor não é sentimento, amor é fazer a coisa certa! Eu tinha uma amiga na qual eu gostava muito, a diferença de idade entre nós era algo meio... bem, desagradável descreve bem a coisa. Ela 18 e eu 24. Ela fez dessa diferença, indiferença. Hum... to sentindo que não vou saber falar a respeito e me enrolarei em minahs palavras, então, vou resumir: como gostava dela, mesmo com sua indiferença, insisti naquela “coisa” até que um dia eu acordei cantando uma de minhas musicas preferidas – Not Enough, Van Halen. Do cd Balance, que por acaso, foi presente dela – e sabia que algo tinha mudado. Não a procurei mais e fiquei feliz por isso. Hj eu acordei cantarolando Not Enough e imediatamente percebi que algo mudou. Continuei cantando enquanto esperava o ônibus chegar e me torturei – por segundos – por ainda não saber o que mudou. Tava fazendo sol forte, mas um pedaço preto no céu me mostrou que ia chover – forte! E choveu. Tomei a chuva toda e tive uma brilhante idéia: Não ligo mais!!! Hum, quero isso em letras garrafais: Não Ligo mais!! O tamanho ta bom? ... e ainda não sei o q. mudou... Vi meu cachorro, fiquei tentada a parar mas, se o fizesse, poderia me atrasar. Desta vez ele corria atrás de peixes!!! Acho que vou rouba-lo. Pensa comigo, eu o amo, ele vai me amar – rs –, é filhote ainda... preciso pensar em como poderei acomoda-lo em casa! Preciso fazer a coisa certa, mas como se eu não sei nem qual é a errada? Meu texto ta cheio de parágrafos – e eu não sou preguiçosa!!!! Ah, acabou a TPM - sim, eu tenho, obrigada! - então, to no stress de costume, nada que eu possa deixar alguém com medo... Rs Enviado por Ban
às 09:03
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